Quando falamos na carreira de desenvolvimento web, há diversos caminhos que podem ser seguidos. Uma das possibilidades é se tornar uma pessoa desenvolvedora full stack, em especial porque a procura por esse tipo de profissional tem crescido cada vez mais e ganhado destaque no mercado de tecnologia. Nesse caso, é possível construir soluções tanto em front-end quanto back-end. Interessante, né?
“A vantagem de ser full stack é entender como as coisas funcionam no back-end e no front-end. Isso possibilita a participação ativa nas tomadas de decisão e alinhamentos técnicos em prol de estreitar a comunicação entre os times”, destaca Roner Damaso, nosso Ventureiro e desenvolvedor full stack.
Com essa ampla capacidade de alcançar os dois lados, a pessoa consegue desenvolver uma visão mais estratégica de todo o negócio. Ponto positivo! E, também, conhecer ambas as frentes de atuação faz com que você tenha uma vantagem enorme em empresas com times multidisciplinares.
Mas, hoje, além das vantagens de ser full stack, quais os desafios que a profissão traz? É o que você confere neste texto. Vamos acompanhar? 😀
Desafios de ser uma pessoa desenvolvedora full stack
Todo(a) full stack deve ser capaz de trabalhar com qualquer linguagem, mesmo que tenha uma favorita. “O ideal é se adaptar a novas maneiras de codificar, utilizando a linguagem de maneira correta, deixando o código manutenível, estruturando de maneira que outras pessoas, que já estão acostumadas àquela linguagem, entendam sem grandes dificuldades”, diz Roner.
No geral, o profissional diz que o grande desafio é se adaptar a uma nova stack usando os recursos de forma correta. “Não é trazendo a técnica de uma linguagem na outra. Por exemplo, quem sai de Java para Kotlin acaba deixando o código praticamente estruturado como Java, mas escrito em Kotlin, sem usar os recursos específicos dela”, aponta.
Nem tudo são flores na carreira de full stack, né? Sim. A gente sabe disso. “A grande desvantagem é que, muitas vezes, a pessoa acaba não se especializando em nada. Também não aprende recursos avançados da nova linguagem porque os projetos não são muito duradouros”, completa.
Ele ainda destaca que, diante disso, a pessoa desenvolvedora pode não ter um desafio muito grande, em que possa aplicar algoritmos complexos ou recursos avançados da linguagem. Em analogia à teoria do pato, que sabe nadar, correr e voar, mas não tem nenhuma habilidade muito bem desenvolvida, ele alerta: “o grande cuidado do full stack é não se tornar um pato, que faz de tudo um pouco e não faz nada muito bem feito.”
Por outro lado, a posição não tem apenas pontos negativos. Longe disso! Além do que já abordamos, se pensarmos em uma pessoa full stack que está em uma time de back end, ela tem uma noção real do que é necessário para atender o time de front-end sem grandes dificuldades de integração. E, na carreira, pode se tornar um tech lead ou um arquiteto, por exemplo.
E você sabe qual as skills que cada full stack deve ter?
Sem muitas delongas, vamos à resposta: a principal soft skill é a versatilidade. Toda pessoa desenvolvedora tem que ter comprometimento, saber se adaptar em diversos cenários e, em muitas situações, ser autodidata. Ao somar essas características, surge o perfil de profissional ideal. Hoje, sabemos que a área de tecnologia muda constantemente, então é necessário acompanhar a evolução para não parar no tempo, ok?
Já quando falamos de hard skills, para atuar como full stack é preciso ter uma base de conhecimento sólida de programação, entender de algoritmos e saber como tudo funciona por trás de uma linguagem. Com tudo isso, o processo de mudança para aprender outra linguagem fica mais fácil. Por isso, pesquise boas práticas e padrões de projetos e, assim, tudo irá fluir mais naturalmente. 😉
E se você deseja ser full stack no Venturus, cadastre no nosso banco de talentos e fique por dentro de nossas vagas! ✌
1 comentário