Você já pensou na quantidade imensa de dados que nós geramos nos dias de hoje? Para se ter uma ideia, atualmente, a quantidade de bytes produzida em um único dia é maior do que a quantidade de dados criados pela humanidade há algumas décadas.
Aliás, segundo informações fornecidas pela União Europeia, no ano de 2017, estimou-se que cerca de 1.700 bilhões de bytes eram gerados a cada minuto.
Chega ser difícil imaginar tantas informações assim, né?
Nesse sentido, o big data se refere justamente a esse imenso conjunto de dados que precisam ser processados, computados e armazenados todos os dias. Baseando suas aplicações naquilo que nós chamamos de 3Vs: velocidade, variedade e volume.
Mas o que você, pessoa desenvolvedora, realmente precisa saber sobre este assunto?
A gente te conta!
Importância para o mercado
Antes de qualquer outra coisa, destacamos a importância do big data para o mercado de trabalho, inclusive no que diz respeito a criação de novos cargos.
Afinal de contas, muitas empresas estão buscando por pessoas que tenham visão analítica, saibam analisar dados e consigam gerar insights dessas informações para tomar decisões mais assertivas.
Imagine, por exemplo, uma empresa que não consegue coletar e analisar seus dados. Como ela irá constatar com antecedência os problemas, fazer previsões ou analisar os comportamentos? Impossível, né? Isso só reafirma a importância do big data para o mercado de trabalho.
Os 3vs do Big Data
Os 3vs do big data referem-se a velocidade, o volume e a variedade.
Por isso, a primeira coisa que temos que ter em mente é que os dados viajam a uma velocidade praticamente incalculável. Logo, a coleta e a armazenagem destes dados também devem seguir este mesmo ritmo, para que sejam eficazes e eficientes.
Já a variedade diz respeito às diversas fontes pelas quais os dados podem surgir, como vídeos, e-mails, mensagens, áudios, transações financeiras, entre outros. Mas atenção: todos estes dados precisam ser autênticos e coletados de fontes seguras.
Por fim, o volume diz respeito à quantidade de dados coletados. Aqui, você deve utilizar esses dados para interagir com os seus clientes, entender quais são suas necessidades, prever os problemas e, com isso, oferecer soluções realmente eficazes.
Dados estruturados x dados não estruturados
Os dados estruturados são aqueles que possuem uma estrutura específica e que podem ser divididos em categorias, como bancos de dados tradicionais e planilhas excel/csv.
Dados referentes à localização, vendas e outras informações de clientes, fornecedores ou até mesmo de colaboradores de uma empresa podem ser estruturados e armazenados em planilhas ou bancos de dados.
Já os dados não estruturados são aqueles que não possuem estruturas específicas. Podem ser vídeos, imagens, áudios ou textos, que necessitam de um tratamento diferente e mais complexo do que dos dados estruturados para serem processados e armazenados.
Esses dados podem ser extraídos de redes sociais como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, chamadas de call center, músicas, contratos, processos jurídicos, transcrição de livros etc.
Imagine um cenário em que precisamos analisar 10 mil comentários em um site de reserva de hotel, de avaliação de filmes, de uma companhia área ou mesmo no Twitter. Todos eles deverão ser analisados, coletados, separados, estruturados e tagueados. Esse processo pode ser chamado também de limpeza ou pré-processamento dos dados.
Além disso, tanto os dados estruturados quanto os dados não estruturados podem ser coletados por meio de:
- Cliques em anúncios;
- Comentários em páginas;
- Posts em redes sociais;
- Contato via WhatsApp;
- Navegador;
- Informações do dispositivo;
- Endereço de e-mail;
- Reconhecimento facial;
- Endereço IP;
- Localização.
Lei de proteção de dados
Nos dias de hoje, é possível saber quase tudo sobre uma pessoa, empresa, país ou qualquer outra entidade somente com base nos dados gerados por elas.
Mas agora, estes dados fornecidos de forma espontânea, também terão uma legislação própria, chamada de Lei Geral de Proteção de Dados ou, simplesmente, LGPD.
De modo geral, a LGPD é um grande avanço em termos de segurança digital e boas práticas corporativas. Ela possui a missão de fiscalizar e controlar a maneira como as empresas coletam, armazenam e utilizam as informações dos seus usuários.
Assim, existe uma responsabilidade muito grande na hora de se trabalhar com a manipulação dessas informações, sobretudo em relação aos profissionais de TI.
Por isso, garimpe estes dados com sabedoria e decole em sua carreira.
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