Assim como as escolas e as universidades, o ambiente de trabalho também é um ambiente de aprendizados. Mas, mesmo assim, muitas pessoas desenvolvedoras, sobretudo em início de carreira, sentem vergonha de dizer que não sabem ou não entenderam algo.
O problema é que se o medo de perguntar se torna algo rotineiro, nós perdemos a chance de acumular conhecimentos, nos desenvolver e aprender novas habilidades. Se este é o seu caso, então não deixe de conferir essas dicas que separamos para você!
Toda dúvida é pertinente!
Quando queremos nos encaixar no ambiente de trabalho, temos o costume de menosprezar nossas dúvidas, temendo que elas soem como estúpidas ou sem fundamento. Além de achar que elas nos fazem parecer menos competentes ou empenhados.
Mas a verdade aqui é outra…
Quando perdemos a chance de sanar uma dúvida, perdemos também a oportunidade de aprender algo novo e demonstrar nosso interesse por aquele projeto.
Por isso, se você ainda não entendeu o que seu cliente precisa ou que o seu gestor lhe pediu, não tenha medo de perguntar. Deixar de sanar uma dúvida, só vai te causar mais retrabalho, além de muitas dores de cabeça que poderiam ter sido facilmente evitadas.
Acredite, ninguém irá te julgar por isso, muito pelo contrário, afinal de contas todo mundo sempre tem algo a aprender e a ensinar, independente do cargo ou da senioridade.
Não tenha medo de perguntar, isso apenas demonstra o seu empenho
Se você tem medo de parecer menos capacitado apenas por tirar dúvidas, tente pensar que fazer perguntas também é uma forma de demonstrar interesse e dedicação.
Aliás, ao fazer questionamentos pertinentes, você estará, inclusive, contribuindo com o seu time e incentivando debates saudáveis, que podem resultar em melhores soluções.
Porém, saiba a hora certa de perguntar, espere seu cliente terminar de falar, por exemplo, ou peça para o seu gestor ser mais claro em relação às suas demandas. Com esse simples cuidado, você garante que não irá atrapalhar o espaço do outro e que também não irá iniciar um código sem antes ter tirado todas suas dúvidas e ponderações!
Mas atenção: antes de sair perguntando, reflita sobre o objetivo da sua pergunta: “estou perguntando simplesmente porque não sei como fazer e posso pesquisar antes de perguntar ou realmente tenho dúvidas, não compreendi o que precisa ser feito, nem por onde começar?” alerta Lia Pegorelli, nossa especialista em desenvolvimento humano, “às vezes, a gente pergunta antes mesmo de tentar entender, de fuçar, de pensar sobre o assunto. E não é este comportamento que deve ser incentivado. A pergunta precisa ajudar na compreensão e na ação dos próximos passos, precisa ajudar a construir caminhos e não buscar respostas prontas. Buscar conhecimento é algo essencial para o desenvolvimento”.
Essa simples atitude exercita seu protagonismo e promove o seu desempenho.
Além disso, tente sempre elaborar perguntas claras e objetivas. Como exemplifica Lia: “se eu preciso entender melhor o impacto de uma determinada atividade, devo fazer perguntas amplas (iniciando com como, onde, o que) que permitam que as pessoas explorem o tema. Perguntas fechadas, que possibilitam uma resposta binária (sim ou não), ajudam no caso de esclarecimento de dúvidas pontuais e específicas.”
Por fim, validar o entendimento é sempre um ótimo caminho para qualquer interação, ou seja, antes de finalizar uma reunião, recapitular os principais pontos, resgatar o que ficou para você e quais os próximos passos. Essa é uma ação simples que permite que você saia mais seguro do que terá que fazer, além de servir como um alinhamento final entre os envolvidos.
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